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"o que tapa os ouvidos ao clamor do pobre um dia não será ouvido" está em Provérbios 21:13. O texto diz:
"O que tapa os ouvidos ao clamor do pobre, também clamará e não será ouvido." (Provérbios 21:13)
Este versículo traz um ensino profundo sobre a vida financeira e a atitude que devemos ter em relação aos necessitados. Aqui estão algumas lições chave a partir desse versículo:
1. A Generosidade é Fundamentada na Justiça de Deus
- Atitude de Misericórdia: A generosidade com os pobres e necessitados não é apenas uma questão de bondade humana, mas de obedecer aos princípios de justiça que Deus estabeleceu. A Bíblia ensina que, quando vemos alguém em necessidade, temos a responsabilidade de ajudar. Ignorar o sofrimento do próximo, especialmente dos mais pobres, é uma atitude contrária aos mandamentos de Deus.
- Deus se importa com os pobres: A Bíblia é clara em vários momentos sobre o cuidado que Deus tem pelos pobres e necessitados.
Em Provérbios 19:17, lemos: "Quem se compadece do pobre empresta ao Senhor, e Ele lhe pagará o seu benefício." Deus valoriza nossa generosidade e prometerá nos abençoar.
2. O Impacto da Indiferença e Egoísmo
- Consequências da indiferença: O versículo em Provérbios 21:13 mostra que quem ignora o clamor do pobre sofrerá as consequências de sua atitude. Em momentos de necessidade, quem não ouviu o clamor de outros também não será ouvido por Deus quando chegar sua própria hora de dificuldade.
- Reflexão sobre os recursos e atitudes: A vida financeira, de acordo com a Bíblia, é uma oportunidade para refletirmos sobre a administração que fazemos dos recursos que Deus nos dá. Quando guardamos egoisticamente, negando ajuda aos outros, estamos falhando em viver de acordo com os princípios do Reino de Deus.
Em Lucas 12:48, Jesus nos ensina que "a quem muito é dado, muito será exigido". Isso significa que devemos ser bons mordomos do que temos, incluindo nosso dinheiro e recursos, ajudando os necessitados sempre que possível.
3. A Justiça Social e o Papel do Cristão
- Equidade e justiça social: A Bíblia chama os cristãos a serem defensores da justiça social, o que inclui se importar com os pobres e os marginalizados.
Em Isaías 58:6-7, o Senhor fala sobre o jejum verdadeiro, que é ajudar os oprimidos: "Não é este o jejum que escolhi: soltar as ligaduras da impiedade, desatar as ataduras do jugo, e deixar ir livres os oprimidos, e que quebrais todo o jugo? Não é também que partas o teu pão com o faminto, e recolhas em casa os pobres errantes, e, vendo o nu, o cubras, e que não te escondas da tua carne?"
- Altruísmo e vida cristã: A vida financeira cristã não é voltada para acumular riquezas para si mesmo, mas para investir no bem-estar do próximo, especialmente dos necessitados. Somos chamados a ser canais de bênçãos, a repartir e a ajudar aqueles que estão em necessidade.
Mateus 25:35-40 nos ensina que quando ajudamos os necessitados, estamos fazendo isso ao próprio Cristo.
4. O Clamor do Pobre é a Voz de Deus
- Responsabilidade diante do sofrimento: Ao ignorar o clamor dos pobres, estamos não apenas negligenciando o ser humano, mas desconsiderando a voz de Deus que fala através do sofrimento deles. Deus se identifica com os pobres e diz que qualquer ação em favor deles é como se fizéssemos a Ele. Isso é demonstrado em
Mateus 25:40: "Em verdade vos digo que, quando o fizestes a um desses meus pequeninos irmãos, a mim o fizestes."
5. Princípios Bíblicos para a Vida Financeira
- Generosidade: A Bíblia enfatiza a importância de sermos generosos com os outros, especialmente com os pobres. A generosidade não é apenas uma ação esporádica, mas deve ser uma característica da vida do cristão.
2 Coríntios 9:7 diz: "Cada um dê conforme propôs no seu coração, não com tristeza ou por necessidade, porque Deus ama a quem dá com alegria."
- Sustento aos necessitados: A Bíblia nos ensina que parte de nossa responsabilidade financeira é ajudar os necessitados. Isso pode ser feito diretamente ou por meio de organizações e ministérios que atendem aos pobres.
Conclusão
Provérbios 21:13 é um lembrete importante sobre nossa responsabilidade como cristãos de ser generosos e atenciosos com os pobres e necessitados.
Deus nos dá recursos, não para acumularmos para nós mesmos, mas para usá-los como instrumentos de justiça e generosidade. Ignorar o clamor dos necessitados pode resultar em um afastamento de Deus, especialmente quando nós mesmos passamos por dificuldades.
A vida financeira cristã deve refletir os valores de compaixão, justiça e generosidade que Deus espera de Seus filhos.
